Descuido com AdWords pode afastar eleitores.

Propaganda política na internet pode ser uma boa pegadinha, um descuido e você perde votos preciosos que podem até lhe custar um mandato.
Alguns políticos que estão fazendo marketing no Google através de AdWords – serviço de propaganda baseado em palavras-chave buscadas – estão sendo descuidados a ponto de desperdiçar a oportunidade de divulgação da sua plataforma.

Por exemplo, se você buscar por “José Agripino” no Google, o link patrocinado aponta para a página do Facebook e não para o perfil do candidato na rede social.

Descuido com AdWords
Ao clicar, você vai para a página do Facebook, e não para o perfil do candidato

É dinheiro desperdiçado, né? A Google e o Facebook agradecem.

Políticos transformam internet em arma de campanha (2006)

ISSO NO 2006, GRANDE NELSON DE SÁ

Sem showmícios, outdoors, cartazes e faixas de rua, camisetas e bonés, a campanha eleitoral de 2006 tem os muros e a televisão. E a internet.

Neste ano eleitoral, no Brasil como nos EUA, “o cálice sagrado” que os políticos buscam é como tornar a internet uma arma de persuasão, diz o blogueiro americano Jerome Armstrong, dito “The Blogfather”, do MyDD.com.

Ele foi a âncora da campanha de Howard Dean, há três anos, paradigma da incorporação da web pela democracia representativa, e cunhou a expressão “netroots”, para designar o ativismo político de “raiz” organizado via internet.

Nos EUA, o fenômeno acontece de baixo para cima, das “raízes” para o marketing de campanha. No Brasil, como se vê nos sites de candidatos e partidos, a “idéia fora de lugar” salta etapas, do marketing de campanha para a rede, de cima para baixo.

No ar, os sites de Lula, Geraldo Alckmin, Heloísa Helena, José Serra e Aloizio Mercadante incorporam mecanismos de interação e tecnologia de ponta, dos vídeos ao blog de candidato, mas pouco se encontra de ligação com o ativismo pré-existente na internet.

Ativismo que enredou e estabeleceu movimentos como aqueles vinculados ao Fórum Social Mundial, à esquerda, e ao “não” vitorioso no referendo sobre porte de armas, à direita.

Conexões

Carlos Bottesi, professor de Redes Convergentes na Unicamp, conta a história de um candidato a vereador com “uma proposta muito simples”, dois anos atrás em Campinas: “resgatar a dignidade dos animais de rua”.

A partir dela, o político criou uma “rede de conexões” pela internet, com e-mails e outros mecanismos –e, sem televisão, terminou como o mais votado.

A história exemplifica como, na internet, o que importa é a rede que se forma. “A Igreja Católica, os sindicatos, os partidos sempre foram ações em rede”, diz Bottesi, também professor de Novos Espaços Políticos do MBA em marketing político da ECA-USP.

“No momento, a internet é ferramenta indispensável para ampliar as ações em rede.”

Vale para igrejas e políticos como vale para qualquer cidadão. Blogs coletivos e mensagens de celular mobilizaram, no final de 2005, as manifestações –e os ataques violentos– dos jovens franceses.
Sites interativos de mídia independente organizaram os atos de Seattle e Gênova. Correntes de mensagem de texto, por e-mail e instrumentos tipo “messenger”, teriam criado a rede do “não” no referendo das armas.

Voto nulo e transparência

No momento, no Brasil, uma das redes políticas mais atuantes, fora das instituições, é a do voto nulo, que começou em blogs como Voto Nulo de Protesto e [10 anos a 1000], hoje praticamente inativos, e se espalhou viralmente pela blogosfera, chegando até aos mais estabelecidos.

Uma rede contrária ao voto nulo, registre-se, também já se formou, em blogs e comunidades de Orkut, estabelecendo um confronto on-line que alcança dezenas de endereços, de ambos os lados.

Outra rede que busca se firmar, externamente às instituições pré-existentes, é aquela em torno da organização Transparência Brasil (www.transparencia.org.br)

NELSON DE SÁ
Colunista da Folha de S.Paulo

Dilma lança blog, Orkut, Facebook e Flickr

A pré-candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, lançou nesta segunda-feira seu blog pessoal e seu perfil no Orkut, no Flickr e no Facebook. A empreitada na web acontece depois que seu rival nas urnas, o tucano José Serra, instalou telões na oficialização de sua pré-candidatura para receber mensagens do eleitorado e distribuiu o seu Twitter entre militantes do PSDB.

Dilma optou por aderir a um modelo mais próximo de um diário eletrônico para não ser acusada de fazer propaganda eleitoral fora de época. De acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os candidatos podem desenvolver endereços na web direcionados à campanha somente a partir de 6 de julho.

O blog de Dilma traz a biografia da pré-candidata, fotos, artigos e propostas. O vermelho, cor de seu partido, é a tonalidade predominante do ambiente virtual.

Parabens Dilma, bem vida ao mundo dos internautas!

Políticos usam web para arrecadar votos

Candidatos brasileiros já estão na internet

SÃO PAULO – Inspirados no presidente dos Estados Unidos, os políticos brasileiros vão às redes sociais em busca de votos.

No Twitter, um dos seus amigos escreve: “Já decidiu seu voto? Não? Então dá uma olhada neste texto”. Logo em seguida há um link para um artigo num blog de um dos candidatos à presidência. No orkut e no Facebook, outra avalanche de declarações de apoio toma conta das atualizações dos seus contatos. Propaganda irregular? Nem de longe, em nenhum dos dois exemplos. Essa boca de urna online vai virar realidade a partir de 6 de julho. Com a bênção da Justiça Eleitoral, a disputa política ganhou carta branca para invadir a internet.

Nas eleições anteriores, o espaço máximo que um candidato conseguia para defender suas ideias era o site oficial de campanha, cadastrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também estava liberado o uso da página do próprio partido ou da coligação. Nesta vez, haverá uma mudança radical. Os candidatos também poderão defender seus pontos de vista em blogs e redes sociais. Foi autorizado até mesmo o recebimento de doações online, por meio do cartão de crédito. Os ministros do TSE concluíram que a internet é território livre. Por isso, decidiram que a web deve estar sujeita a mecanismos de controle menos rigorosos do que outros meios de comunicação.

Isso não quer dizer que vale tudo. O TSE definiu regras para a campanha digital, que devem ser seguidas para evitar multas que variam de 5 000 a 30 000 reais. Propagandas pagas, por exemplo, estão proibidas em qualquer home page. Além disso, nenhum partido poderá enviar e-mail a um eleitor que não tiver se cadastrado previamente para receber mensagens. E ofensas e abusos vão render direito de resposta (veja o quadro Sinal verde ou vermelho?). Mesmo assim, as restrições são bem mais leves do que as que existem para a TV e o rádio.

Leia mais em: http://info.abril.com.br/noticias/internet/como-ganhar-votos-online-29062010-6.shl

Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/internet/como-ganhar-votos-online-29062010-6.shl

TSE libera debates na internet antes da oficialização das candidaturas

As regras ficam a cargo dos veículos, desde que respeitem participação igualitária dos convidados. 

TSE aproba debates
TSE aproba debates

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os debates na internet e em jornais impressos antes da oficialização das candidaturas pela Justiça Eleitoral. O prazo para o registro dos candidatos termina no dia 5 de julho. A decisão de desta quarta-feira foi baseada na consulta pública do deputado Miro Teixeira (PDT- RJ) que pedia esclarecimentos sobre a participação de candidatos e pré-candidatos em debates na internet. O plenário deixou a cargo dos veículos de comunicação as regras para a participação dos candidatos nos debates eleitorais, desde que todos os convidados sejam tratados de maneira igualitária. A transmissão ao vivo pela internet dos debates também foi liberada. Segundo o ministro Marco Aurélio Mello, também relator da consulta pública, esse tipo de debate não vai caracterizar propaganda eleitoral antecipada. “Os debates visam ao esclarecimento geral quanto ao perfil de candidatos e pré-candidatos”, justificou. 

Fonte : Agencia Brasil

As 10 regras de ouro nas Redes Sociais

Regra #1: SEM SPAM! Em maiúsculas e tudo. Toda pessoa ou empresa que pretenda ter sucesso nas redes sociais precisa ter credibilidade. Conquistar seguidores de maneira justa, sem disparar e-mails massivos ou links que não tenham nada a ver com sua lista de contatos. Todo mundo sabe que 2.0 é buscar informação por afinidade e não recebê-la garganta abaixo.

Regra #2: Mais interação, menos informação. As redes 1.0 eram como ruas de uma mão só onde as empresas se limitavam a publicar informações que podiam ou não ser do interesse de seus usuários ou consumidores. Mas isso mudou faz um tempão. Hoje o conteúdo flui em duas vias e, em muitos casos, precisa ser fonte de inspiração para que as empresas desenvolvam ou customizem suas interações com o consumidor.

Regra #3: Conheça o seu Blogger. Esta é dirigida às empresas que não conhecem as pessoas que alimentam e gerenciam as contas de suas redes sociais. Tanto a geração desta informação quanto o acesso às redes devem estar nas mãos de pessoas confiáveis – o que não quer dizer necessariamente que a pessoa certa para isso é o Gerente de Marketing. O discurso marketês não pega bem na internet na sua tradução literal. Pode não parecer, mas este meio tem códigos, linguagens e condutas que são dominadas por Community Managers e Analistas de Social Media.

Regra #4: Conheça as redes para encontrar a mais adequada. Nem todas as comunidades ou redes sociais são iguais. Cada uma estabelece uma interação diferente e são acessadas por pessoas com interesses distintos. Facebook, Twitter, Orkut, MySpace e LinkedIn – para mencionar somente algumas – proporcionam alcances e interações diferentes para a mensagem que você pretende transmitir.

Regra #5: Use uma linguagem comum. Um dos erros mais frequentes em contas corporativas é o uso de algo que parece um idioma próprio. A linguagem corporativa precisa ser traduzida antes de ir para as redes, caso contrário corre-se o risco de soltar informações sem apelo para o meio. Não esqueça: fale a língua daqueles que estão ligados nas marcas, produtos e serviços.

Regra #6: Não compre seguidores: eles vão encontrar você. Uma base de dados não é garantia de números eficientes para elaborar nenhum grande relatório do sucesso da sua incursão na internet. Nem tudo são números na hora de medir resultados: a quantidade de seguidores, por exemplo, pode variar muito a cada ação que você promove.

Regra #7: Não se venda. Se você for blogueiro ou alguém influente em redes sociais, não faça o famoso post pago só por fazer. Se você não está seguro quanto um produto ou serviço, não o recomende à sua audiência. Lembre-se: SEM SPAM!

Regra #8: Aceite a dinâmica das redes. As mensagens mudam, se transformam, evoluem. Por isso é importante dominar uma linguagem e ter uma estratégia suficientemente claras para que sua mensagem se espalhe do jeito certo. Por outro lado, tenha em mente que toda mensagem pode gerar respostas e reações não esperadas. Isso faz parte do jogo e você tem que jogar como mandam as regras.

Regra #9: 80-20%. São 20% dos seus seguidores que vão fazer com que os outros 80% espalhem suas mensagens ou estratégias. Mas, para isso, você precisa estabelecer uma rede de influência baseada em uma análise do público que você pretender impactar.

Regra #10: Criatividade, inovação e perseverança. Você precisa proporcionar experiências sempre amigáveis e próximas às comunidades onde atua. Como nada cai do céu, o sucesso só vem para quem é perseverante em seus esforços.

fonte: http://digitaldrops.com.br/